JÉSSICA CATHARINE BARBOSA DE CARVALHO
Doutoranda em Letras no Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal do Piauí (UFPI); integrante do Projeto de Pesquisa Teseu, o labirinto e seu nome, vigente na mesma instituição, onde desenvolve pesquisas no campo das Literaturas de autoria negra no Brasil.
j.catharine01@gmail.com
RESUMO
Neste trabalho, são analisadas duas obras de Maria Firmina dos Reis, o romance Úrsula (1859) e o conto A escrava (1887), tendo em vista o lugar de fala da escritora e a sua atitude política, levando em consideração
o contexto em que atuou. O referencial teórico-crítico da pesquisa confronta estudos de Ribeiro, Glissant, Evaristo, Davis, Alves, entre outros. Argumenta-se que as personagens negras são construídas pelo reconhecimento da consciência e da resistência, compreende-se a crítica antiescravista de Maria Firmina dos Reis como uma forma de denúncia e um modo de conceber o lugar de fala da escritora na construção de sua literatura, que é vinculada aos textos que formam o campo das Literaturas negras brasileiras.
Palavras-chave: Úrsula. A escrava. Lugar de fala. Antiescravismo. Literaturas negras brasileiras.
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Como citar: CARVALHO, Jéssica Catharine Barbosa de Carvalho. Vozes que resistem: Úrsula e A Escrava, de Maria Firmina dos Reis. Revista Firminas, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 117-138, jan/jul, 2021.
Publicado em: 11/03/2021
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